Uma pinta diferente das outras pode ser um sinal de melanoma, o mais severo dos cânceres de pele. Seu índice de letalidade é alto, pela rapidez com que causa metástase e invade outros órgãos. Embora ainda seja baixa, sua incidência dentre os outros tumores malignos de pele vem crescendo a cada ano.
O melanoma atinge qualquer tecido, inclusive de órgãos, membranas, mucosas, olhos e genitais. As células malignas atingem rapidamente a corrente sanguínea e vão se proliferando com alta velocidade, causando o óbito.
O melanoma representa apenas 4% dos casos de câncer de pele, mas é conhecido como o mais agressivo de todos. No entanto, mesmo com o grande risco letal, as chances de cura são de 90%, quando detectado inicialmente.
Seu nome vem das células de onde a doença surge. São os melanócitos, que produzem a melanina, a responsável pela pigmentação corporal. Ele acontece quando há um erro no DNA das células produtoras da melanina. O mais provável é uma combinação de fatores ambientais, como a exposição ao sol sem proteção e orgânicos. O sol, como em todos os outros tipos de câncer de pele, é o principal vilão da doença.
O contato direto da pele com os raios UV ajuda a danificar o desenvolvimento natural e ordenado das células, fazendo com que elas cresçam fora de controle e criem tumores malignos.
Além do contato com o sol, há outros fatores de risco para obter a doença, como homens de meia idade, pessoas com cabelo e olhos claros ou com albinismo, pele queimada e não bronzeada, muitas pintas espalhadas no corpo, histórico familiar, imunidade fraca e reincidência de melanoma.
Um de seus primeiros sinais é a mudança de uma mancha ou pinta já existente, com alterações em sua cor e formato. Também pode haver o desenvolvimento de uma nova mancha ou pinta com cor forte e diferenciada. Outros sintomas são: coceira, sangramento, e dificuldade de cicatrização.
Os principais são: melanoma nodular, lentigo maligno, melanoma lentiginoso acral e melanoma extensivo superficial, sendo este último o mais comum. Ele apresenta manchas com diferentes colorações.
O melanoma nodular tem uma aparência inicial de preto intenso para vermelho azulado, mas pode até mesmo ser sem cor. Já o lentigo maligno é muito mais comum em idosos e ataca pescoço, rosto e braços.
O melanoma lentiginoso acral é o mais raro dos tipos, surgindo na palma das mãos, sola dos pés. É o tipo mais comum nas pessoas de pele escura.
O tratamento do melanoma depende da fase em que a doença se encontra e da saúde do paciente. A primeira opção é a cirurgia de remoção dos linfonodos comprometidos. Em seguida há a quimioterapia, radioterapia, bioquimioterapia e imunoterapia.
A melhor prevenção é o uso frequente de filtro solar e evitar a exposição solar no período das 10 h às 16 h, mesmo com proteção. O exame de dermatoscopia diagnostica as alterações precocemente, orientando quais lesões devem ser removidas cirurgicamente.
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