Responsável por cerca de 95% dos casos de câncer de pele, o carcinoma basocelular é o menos grave e com mais chances de cura. Mais comum em pessoas com pele clara e acima dos 40 anos de idade, ele se caracteriza por uma mancha rosa e de crescimento mais lento na pele.
Sua maior incidência é em locais mais expostos ao sol como nariz, orelhas, couro cabeludo, rosto, pescoço e ombros. Com o uso de protetor solar frequente, as chances de desenvolvê-lo são diminuídas.
Anualmente são registrados cerca de 135 mil novos casos de câncer de pele. Por isso, ele se tornou um dos tipos de câncer que mais crescem, equivalendo a 25% de todos os cânceres.
O carcinoma basocelular é um tipo de câncer de pele originário das células basais. Nele, as células normais se alinham à epiderme, mas as doentes acabam se transformando em tumores que surgem na superfície da pele como pequenas feridas sem explicação. As células basais também estão presentes nos apêndices cutâneos como pelos e glândulas sudoríparas e sebáceas.
A doença se caracteriza por um crescimento descontrolado das células do tecido epitelial. Esse crescimento é provocado, principalmente, pela radiação ultravioleta recebida pelo sol. A exposição excessiva e sem cuidado aos raios solares, assim como nas câmaras de autobronzeamento, é fator de alto risco para o surgimento da doença.
Além da exposição ao sol, outros fatores de risco são:
É mais frequente em homens e mulheres e raramente surge em crianças e pessoas com a pele negra.
O nariz é a região onde há maior incidência de carcinoma basocelular, atingindo 70% dos casos. Outras regiões afetadas são orelhas, canto interno dos olhos, bochechas, couro cabeludo, ombros, braços e pescoço. Há casos muito raros onde os tumores surgem em locais sem exposição ao sol.
Os primeiros sintomas surgem como pequenos pontos perolados, vasos visíveis e nódulos translúcidos ou rosados. É possível que sangre e forme pequenas crostas por cima que não desaparecem. Há ainda nódulos mais escuros e com pigmentos, pequenas cicatrizes e placas vermelhas que descamam. Os sinais surgem lentamente, sem um crescimento aparente.
Quando surgem os primeiros sinais com as pequenas manchas e lesões que não cicatrizam, é preciso procurar um dermatologista para que possa ser verificado o problema. Para confirmar se realmente se trata de um carcinoma basocelular é preciso identificar os sinais e sintomas e, raramente, realizar uma biópsia para análise clínica.
Ao ser confirmado, o dermatologista bloqueará seu crescimento através da retirada da mancha. É feito um tratamento, no qual é raspado o local do tumor e queimado com uma agulha de eletrocautério. Tem ótima resposta, principalmente em casos iniciais.
Mas nos casos mais agressivos de carcinoma basocelular pode ser necessária uma cirurgia para remover o tumor e toda sua borda circundante de pele saudável para evitar o risco de células contaminadas.
Outro procedimento específico é a criocirurgia, no qual o médico usa nitrogênio líquido para congelar e matar as células com problemas.
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