A pele é um dos órgãos mais sensíveis do corpo. Embora o contato com o sol seja um dos fatores para uma série de doenças, o que consumimos também é motivo para a ocorrência de alguns males. O xantelasma está muito ligado ao tipo de alimentação que temos e que, caso seja de má qualidade, pode ocorrer tanto em crianças quanto em adultos.
Apesar de não ser considerado como uma doença, pode desencadear alguns desconfortos que precisam ser tratados para não se tornarem um problema maior.
Olhe-se no espelho. Você possui alguma bolsa amarelada próxima às pálpebras? Pois o xantelasma é justamente isso: excessos de colesterol concentrados numa região, formando uma espécie de bolsa. Daí a cor amarelada nessa composição, que também pode ser relacionada a alguma alteração nos lipídios do corpo.
Essas lesões são macias, mas são bem firmes. Não causam dor e ardor, mas podem ocasionar incômodos e até dificuldade para enxergar dependendo do tamanho das bolsas. Normalmente, esses depósitos não costumam passar de 8 cm de diâmetro.
O motivo de o transtorno ocorrer parece ser simples: excesso de colesterol. Entretanto, nem sempre a causa é justamente o colesterol em si. Pessoas que já enfrentam doenças crônicas como câncer, cirrose ou diabetes têm a tendência de sofrer alterações de gordura no corpo. Em virtude disso, a produção de colesterol é mais acentuada do que o normal.
Os agentes que consomem colesterol, os macrófagos, também se alimentam da gordura, mas não conseguem eliminar todo o colesterol em excesso. Por isso, esse excesso se acumula na pele, ocasionando o surgimento das bolsas.
A área mais comum para o surgimento delas é na região das pálpebras, mas áreas como os joelhos, os ombros e até as nádegas podem ser locais para a ocorrência do problema. Nesses casos, é bom avaliar o nível de glicose e da quantidade de lipídios no sistema sanguíneo.
A princípio, duas considerações serão feitas pelo dermatologista: taxas de substâncias no sangue ou histórico de doenças. Isso porque algumas doenças realmente ocasionam o xanteloma (como também é conhecida). Agora, se o problema for alimentar, o especialista poderá recomendar um controle maior de lipídios para reduzir o problema.
Em todo o caso, o tratamento pode ser feito à base de cauterização, eletrocoagulação ou cirurgia a laser. No entanto, essas indicações só são recomendadas mediante avaliação médica do estado do xantelasma e do motivo do surgimento.
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